terça-feira, 18 de março de 2008

Satisfação profissional?




Carta aberta do Mario à Nintendo
Escrita por Greg Lockwood (E traduzida por the.O)
13 de Março de 2008




Prezada Nintendo,

Estivemos contratados por bastante tempo, e, honestamente, eu não costumava ter reclamações sobre o meu emprego. Digo, meu cargo nunca foi considerado fácil, de maneira alguma, mas no começo eu parecia ser muito mais... Recompensado.

Vocês sabem o que quero dizer, caras? Eu não era muito a fim de correr atrás de um macacão uns lances de escadas acima, mas com aquela gostosa da Pauline me esperando, eu não me importava. Vagar pelo Mushroom Kingdom era a mesma coisa, eu não ligava de derrubar uns Koopas porque eu sabia que a Peach estaria esperando por mim. (”Em outro castelo”… Deus, essa piada já está tão velha)

Mas, recentemente, vocês vêm me forçando a fazer umas merdas que estão longe de estar no meu contrato. Eu lembro da primeira vez que o Shigeru me ligou: “E aí Mario, quer ir pra uma festa? Que tal umas oito?” Claro que eu disse sim. Isso porque a minha idéia de festa é tomar umas geladas com uns parceiros, dar um porre numas mulherzinhas, e assitir Superbad, talvez. Mas não, sua idéia pervertida de festa é me juntar com um bando de babacas que eu não aguento mais ver e botar a gente pra correr em círculos por uns 20 minutos. Isso não é uma festa, é uma convenção de maratonistas. O que me leva ao próximo ponto.

Vocês olharam pra minha cintura nesses últimos anos? Vou assumir que não, porque vocês me enfiaram em mais esportes que o Michael Jordan. O quê nesse mundo lhes deu a mais vaga idéia de que um dia eu daria um bom jogador de futebol? Vocês já viram o tamanho de um campo de futebol? É ridículo. Falando sobre coisas ridículas, de quem foi a brilhante idéia de me botar pra competir em jogos Olímpicos com o Sonic, de todas as pessoas no mundo? Ele estava quase se aposentando, mas não, Nintendo, vocês tinham que trazer ele de volta e fazer a gente competir, inclusive em corridas. No que vocês estavam pensando? O filho da puta corre tão rápido que nem dá pra ver os pés dele!

Pra finalizar, como estou certo de que vocês estão cientes, passei a maior parte da minha vida enfrentando inimigos relativamente controlados, eles eram despachados com um simples pulo ou três no máximo. Agora vocês querem que eu lute até a morte com um cara armado? Eu posso socar ele, ele pode me enfiar a porra de uma bala nos cornos! Vocês são todos uns cuzões, eu odeio vocês.

Morram numa fogueira,

Mario